Andrew S. Grove
Andrew S. Grove, ex-CEO da Intel, foi uma referência na área de gestão e liderança empresarial. Nascido em 1936 em Budapeste, Hungria, teve sua vida marcada por desafios e transformações, causadas pela ocupação Nazista na Segunda Guerra Mundial. Mudou-se para os Estados Unidos em 1956 e foi um dos primeiros empregados da Intel. “Gestão de Alta Performance” foi publicado originalmente em 1983, mas em 1995 teve sua introdução atualizada para se adequar a “revolução da informação”.
Introdução
Gestão de Alta Performance se destaca como um guia essencial para líderes e gestores que buscam não apenas sobreviver, mas prosperar em suas funções. Grove, foi uma das mentes mais influentes da indústria tecnológica, compartilhou suas experiências e lições valiosas que transcendem o ambiente corporativo, oferecendo insights aplicáveis a diversos setores.
O gestor intermediário, está entre o gestor hierárquico tradicional, e o informal operacional. E o Gestão de Alta Performance tenta responder uma pergunta: Quais resultados um gestor intermediário deve trazer para a empresa? O autor defende a ideia de que esses profissionais têm como missão a maximização da eficiência dos subordinados.
Para abordar esses desafios, o Gestão de Alta Performance é dividido em três sessões, que podem ser descritas em: utilização de alavancagem gerencial para aumento da produtividade; utilização de reuniões e abordagens orientadas para alcançar alta produtividade; e utilização de avaliações de desempenho.
Principais ensinamentos do livro
O papel do gestor como CEO da equipe: Os gestores de nível intermediário devem se ver como “micro CEOs” de suas equipes. Isso significa que, mesmo sem a aprovação direta da alta administração, eles têm o poder de influenciar e melhorar o desempenho de suas unidades. Essa mentalidade empodera estes a tomarem iniciativas e implementarem mudanças significativas, mesmo em ambientes corporativos rígidos.
Foco no resultado: um dos conceitos centrais do Gestão de Alta Performance é que o sucesso de um gestor é diretamente proporcional ao sucesso da sua organização. Cada minuto do dia deve ser dedicado a aumentar o valor e a produtividade das pessoas sob sua responsabilidade. Essa abordagem prática e orientada para resultados é fundamental para quem deseja maximizar a eficiência da sua equipe.
A necessidade da clareza nas métricas: O autor também destaca que as métricas devem ser claras e compreensíveis para que todos na organização possam entender o que está sendo mensurado e por quê. Isso promove um ambiente de transparência e responsabilidade, onde todos estão cientes de suas contribuições para os objetivos organizacionais.
Adaptação às mudanças: Grove reconhece que a resistência à mudança é uma realidade nas organizações. No entanto, ele encoraja os gestores a serem realistas e otimistas, aprendendo a agregar valor em tempos de transformação. A capacidade de se adaptar e liderar mudanças é um diferencial crucial para o sucesso.
Métricas como ferramentas de feedback: as melhores métricas estão diretamente ligadas ao desempenho dos funcionários e ao funcionamento da organização. Ele sugere que indicadores de desempenho em um sistema de gestão por objetivos devem ser vinculados ao desempenho individual, permitindo que o sucesso de cada colaborador seja avaliado de forma concreta..
Gestor como mentor: ao gerir uma equipe, uma das principais responsabilidades de um gestor é coletar e compartilhar informações, por meio de conversas rápidas e informais. Contudo, os gestores também são responsáveis pela tomada de decisões, tornando a coleta e o compartilhamento de informações ainda mais essencial.
Reuniões como ferramenta de gestão: é argumentado que as reuniões não devem ser vistas como um “trabalho não construtivo”, mas sim como uma ferramenta essencial para os gestores. Ele destaca que grande parte do trabalho da média gestão envolve fornecer informações, compartilhar conhecimento e tomar decisões, atividades que são frequentemente realizadas em reuniões.
Hierarquia de Maslow: Andrew sugere que os gestores avaliem a motivação de seus subordinados em termos de hierarquia de necessidade de Maslow. Ele propõe que, ao entender em que nível de hierarquia cada colaborador se encontra, os gestores podem melhorar, apoiar e motivar suas equipes, atendendo às necessidades específicas.
Conclusão
“Gestão de Alta Performance” não se resume apenas a técnicas e processos, mas envolve uma compreensão profunda das pessoas que compõem a organização. É muito importante a motivação, treinamento e desenvolvimento contínuo dos colaboradores, destacando que o sucesso de uma organização depende diretamente do engajamento e das habilidades de sua equipe.
É um guia prático que combina teoria e experiência, oferecendo aos gestores ferramentas necessárias para criar um ambiente de trabalho que não apenas busque resultados, mas também valorize o desenvolvimento humano e a realização pessoal. O Gestão de Alta Performance é um convite à reflexão sobre o papel do gestor como facilitador do crescimento e do sucesso, tanto individual quanto organizacional.
Mesmo com essas dicas e vantagens que o gestão de alta performance apresenta, um bom gestor deve ter um leque de habilidades para auxiliá-los nos mais diversos problemas, e como estamos falando sobre a gestão de pessoas, é fundamental que você conheça as obras de Dale Carnegie, e a resenha crítica que fizemos de seu Best Seller: Como fazer amigos e influenciar pessoas.
E aí, o que acharam da resenha crítica do Gestão de Alta Performance? Se gostou deixe um comentário e fique à vontade para ver outros posts e resenhas.
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